Hoje falar em poder do passaporte é muito mais fácil, pois existem ferramentas super modernas para a medição desta determinada “força”. Claro que este termo potencia/poder para o passaporte, talvez não seja o mais correto para ser usado, mas se fundamenta na referência internacional denominada “Passport Power”, que significa: o tanto quanto é aceito um determinado passaporte, sem a necessidade de requerer um visto antes de partir.
Como bem referimos no vídeo abaixo: “Quanto mais fácil se torna comprar um bilhete aéreo, embarcar num avião e ir para o destino sem a necessidade de se requerer um visto, melhor é o passaporte.”
Para buscar de forma bem precisa esta medida, utilizamos os sites/portais Passaporte Index, do Gruppo Arton, e o Passaporte Henley, do grupo Henley & Partners. O passaporte Index é atualizado constantemente, enquanto o Henley passaporte é atualizado a cada 4 meses.
Ambas os portais permitem um verdadeiro estudo de bandeiras, mapas, cores de passaporte e tudo que pode deixar qualquer entusiasta algumas horas bem entretido.
Em nosso vídeo, também voltado para determinados detalhes do passaporte italiano e, consecutivamente, também para a cidadania italiana, realizamos algumas comparações, e demonstramos como podemos fazer estas comparações entre os passaportes diversos países.
Com isso, pesquisando e comparando com os passaportes brasileiro e português, demonstramos todos os poderes do nosso tão querido passaporte italiano, pelo que passamos a acompanhar e comparar o ranking com os demais passaportes.
Falamos tanto em passaporte, que as vezes deixamos de entender algumas questões históricas, como o fato de que a 1ª Grande Guerra foi um elemento crucial para chegarmos nas cores e na necessidade da organização das viagens internacionais por passaportes.
O passaporte italiano assim como o conhecemos, passou a ser vermelho no final dos anos 60 e início dos anos 70, pois antes disso, possuía uma forma e uma coloração semelhante aos antigos bilhetes de registro de imigração, só que melhor acabados.
Qual é o passaporte mais forte atualmente? Como é o Italiano? Como é o Brasileiro? Não existem vencedores. Sendo que muitos esperavam o Passaporte Alemão, O Americano, O Suíço. Segundo o Indice Henley, em primeiro lugar estão os do Japão e da Singapura, com uma pontuação de 192, a Itália com o Terceiro Lugar com a pontuação de 189. Já pelo Passaport Index estão os Emirados Árabes e, novamente, o nosso Italiano no segundo lugar
Desta forma, ao falarmos no poder do passaporte italiano, identificamos que, neste mês de fevereiro de 2022, pelo Henley Passaport o passaporte italiano está em terceiro lugar, enquanto pelo Index Passaport, o mesmo está ocupando o segundo lugar.
Sabe-se que todo o cruzamento de dados que se dá por diversas fontes de pesquisa dos paises de destinação, diferenciadas neste período em função da pandemia. Outros grande elemento de medida são as políticas Estado Unidenses que não permitem a entrada sem visto de cidadãos dos países como Iran, Iraque e Corei do Norte.
Da mesma forma, não podem também de se valerem do Visa Waiver Program que favorecem a cidadãos de determinados países a entrarem nos Estados Unidos por um período de 90 dias, como os Europeus Ocidentais, onde inclui o passaporte italiano, e mais os países do Chile, Japão, Taiwan, Coréia do Sul e Aliados.
Os passaportes foram se distinguindo pelas cores específicas de cada nação, e além de haverem se institucionalizado após a primeira guerra mundial.
Na verdade “Foi uma consequência da segunda Revolução Industrial, primeiras guerras e revoluções tecnológicas”, como destaca Filipe Figueiredo, historiador e criador do podcast “Xadrez Verbal”, conforme referenciado pela Folha de São Paulo.
As regras que determinam a forma como os passaportes devem ser, incluindo seu tamanho e formato, são emitidas e determinadas pela ICAO (ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DA AVIAÇÃO CIVIL).
Os governos de todo o mundo podem escolher a cor e o design do seu próprio documento.
De qualquer forma, muitos cenários explicam as diferentes cores de cada passaporte.
O vice-presidente da Arton Gruoup, que administra a base interativa do site Indez Passaport, que vermos a seguir, o tom de cada passaporte é derivado de apenas quatro cores principais: O vermelho, o verde, o azul e o preto.
As cores do passaporte variam quanto a destinação diplomática e para distinguir cada nação, isso claro para cidadãos comuns.
Vejamos alguns exemplos:
– Os passaportes de cores bordôs são aqueles dos países da União Europeia, ou até mesmo daqueles que querem fazer parte da União Europeia, como a Macedonia do Norte, Turquia e Albania. A título de curiosidade, o mesmo vice-presidente da Arton Gruoup disse que há quem diga que “o Bordô tem a ver com a história comunista”. De qualquer forma nunca absorvo e nem pactuo com rotulações, pois são por indevidas e travestidas rotulações que ideologias extremistas se formam.
– Os passaportes de cores Azul são aqueles dos países Americanos, e também alguns países membros do Mercosul, como o o caso do passaporte brasileiro. Inclusive, você sabia que o nosso passaporte Brasileiro possui cores distintas?
Também é azul os dos Estados de Caricom (Comunidade do Caribe). Também há quem diga que que a cor azul no passaporte vem a significar uma representação do novo mundo, ou Américas.
– O passaportes de coloração verde são de países de religião islâmica, como Pasquitão, Arábia Saudita e alguns países africanos, e estes se identificam como membro da Ecowas – COMUNIDADE ECONOMICA DA AFRICA OCIDENTAL. Diz-se que a cor se dá muito em função da importância da cor para a religião. Acredita-se também que o verde foi a cor preferida do profeta Muhammad e segundos os religiosos, representa “um símbolo da natureza e da vida”, aparecendo também nas bandeiras dos Países do Afeganistão.
– O passaporte de cor preta é usado, sobretudo, para passaportes diplomáticos e podem ser vistos de modo muito mais raro. Também é usados por 7 países, como República do Congo, Angola, Malawi, Palestina, Trindad e Tobago, Tagiskistan e Nova Zelândia, que representa a cor nacional.
Não menos importante, outros países escolhem a sua cor para distinguir e refletir a sua identidade, como é o caso do passaporte vermelho vivo da Suíça. Também Singapura com uma cor brilhante entre a cor de laranja e um amarelo. Também a título de curiosidade, os Estados Unidos mudaram várias vezes as cores do seu Passaporte. Outro fato curioso é que o passaporte do Iraque é azul e o do Iran é bordo.
Também a título de curiosidade, o Passaporte Brasileiro muda de acordo conforme as suas finalidades:
1- AZUL ESCURO – Usados pelos cidadãos comuns brasileiros para sair do pais e entrar em território estrangeiro . Normalmente tem a validade de 10 anos e o tom azul foi adotado em função do Mercosul.
2- VERMELHO – Concedido para diplomatas do país e permite imunidade total no tratamento na hora de entrar em algum território do exterior, ou mesmo aqui no Brasil. Ele é oferecido para o Presidente da República, Vice Presidente e aos ex presidentes do País. – Não vou fazer o comentário que meio veio em mente para manter sempre as características técnicas e informativas do nosso conteúdo.
3 – AMARELO – Emergencial – concedido para apátridas (pessoas sem qualquer nacionalidade), refugiados e estrangeiros em situação de emergância. Oferecido tambémpara os estrangeiros que não conseguirem comprovar a sua nacionalidade.
4 – MARRON – A emissão se dá quando o páis não tem relações dimplomáticas com o Brasil, o que é meio raro no Brasil, que tem boa relação com quase todos os países.
5 – AZUL CELESTE – Emitido quando o passageiro é furtado, roubado e precisa realizar uma viagem de emergência. Ele é temporário e só vale nas situações bem específicas.
Como podemos ver, o passaporte italiano é realmente poderoso, e passou a ficar ainda mais nos últimos anos.
Com isso, podemos dizer com propriedade que: que busca pela cidadania italianas, bem como por demais cidadanias europeias, não se limitam mais as retóricas de que estas servem apenas para fins reduzidos.
Hoje em dia, abrem-se grandes oportunidades na vida de cidadãos, principalmente para aqueles que buscam uma qualidade de vida maior em nações com mais estabilidade social e financeira.
Ainda, sob este mesmo enfoque, podemos dizer que o passaporte italiano permite ao cidadão morar, trabalhar, estudar e se aposentar em um dos 27 países do bloco europeu, com os mesmos direitos de um cidadão nativo.
Sob a ótica de um brasileiro, elencamos as mais de 20 razões para se obter uma cidadania italiana, sendo elas:
1) A possibilidade de morar em qualquer país da Europa;
2) Investir em qualquer um dos países do bloco;
3) Viver em países que devolvem ao cidadão a prestação de serviço paga na Tributação, o que não ocorre no Brasil;
4) Comprar imóveis em qualquer um dos países com acesso ao crédito imobiliário e financiamento a baixíssimo custo, o que também não ocorre no Brasil;
5) Possuir conta bancária com vantagens maiores que as do Brasil, com direitos de correntistas muito mais respeitados pelas instituições financeiras, que detem num país de terceiro muito mais autonomia e poder de manipulação;
6) Entrar na Europa de maneira fácil;
7) Não precisar de visto para os EUA e demais países com acordos com a União Europeia;
8) Poder participar dos programas para fixação de Moradia nos Estados Unidos;
9) Serviço de saúde gratuito na maioria dos países;
10) Seguros e taxas equivalentes muito menores;
11) Custo de vida muito menor com garantia de subsistência;
12) Poder de compra aumentado, inclusive para itens básicos;
13) Poder viajar constantemente com grande absorção de cultura e entretenimento;
14) Possibilitar uma qualidade de vida infinitamente maior para os filhos;
15) Maior acesso ao estudo;
16) Maior acesso à cultura;
17) Maior acesso ao lazer;
18) Opção de habitar em locais com menores índices de vilência;
19) Deixar a todas estas garantias de herança para as pessoas próximas;
20) Descobrir as suas origens.
